top of page
cl1.jpg
Dermatologia clínica com acolhimento e informação

A pele é o maior órgão do nosso corpo e a comunicação do mundo exterior com o nosso organismo – e isso é muito sério

aq3.jpg
i38.png

Quando você pensa em boa saúde, também considera os cuidados com a sua pele? Se não, deveria, afinal, estamos falando sobre o maior órgão do corpo humano, que nos protege contra tudo o que vem de fora: das bactérias ao sol.

​

Esse nosso grande escudo é bastante exposto a agressões externas, que podem se tornar doenças de pele como micoses, mas também pode manifestar condições internas, como distúrbios hormonais que podem culminar em problemas como a acne, a rosácea, o melasma, a psoríase. 

​

O dermatologista é um profissional que te acompanhará em todos os momentos da vida: desde a puberdade, com os cuidados necessários após as mudanças hormonais dessa fase até o gerenciamento do envelhecimento, passando por todas as intercorrências que se tem ao longo da vida: traumas, cicatrizes, alergias, entre outros. 
 

As doenças de pele têm entre suas causas mais frequentes fatores como:
  • Bactérias, fungos e outros parasitas;

  • Alterações hormonais;

  • Doenças autoimunes e inflamatórias;

  • Genética;

  • Contato com agentes alérgenos ou infecciosos;

  • Distúrbios metabólicos, como o diabetes mellitus;

  • Exposição sem proteção ao sol e calor. 

Pele e hormônios: entenda melhor essa relação

Os hormônios são os “mensageiros” do organismo e afetam diretamente a saúde da pele. Diversas condições dermatológicas têm causas hormonais, como a acne, o melasma e o próprio processo de perda de colágeno que é acelerado pelo declínio hormonal.

f2_edited.jpg
Acne

Acne: a inimiga número 1 dos adolescentes

Os fatores hormonais são exatamente o motivo pelo qual a acne é associada à adolescência. As flutuações de hormônios dessa fase da vida fazem uma verdadeira bagunça que aumenta a produção das glândulas sebáceas e, consequentemente, a oleosidade da pele.

A acne pode afetar a pele em diferentes graus de gravidade, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, essa é a sua classificação:

acne10.png

Tipos de acne

  • Acne Grau I: presença apenas de comedões (cravos), sem lesões inflamatórias (espinhas).
     

  • Acne Grau II: comedões, pápulas e pústulas.
     

  • Acne grau III: comedões, pústulas e cistos.
     

  • Acne Grau IV: comedões, pústulas e lesões císticas maiores que podem se interconectar pela pele, formando “túneis”.

Fonte: SBD

​

Mas apesar de a associação ser praticamente imediata, a acne não é exclusividade dos adolescentes e pode afetar desde bebês até idosos. Entenda melhor sobre outros tipos de acne. 

acne3.png

Acne neonatal

É um tipo que pode ocorrer nos primeiros meses dos bebês como resultado da troca hormonal entre mãe e criança na gestação, mas não causa incômodos e costuma se resolver por si só. 

Acne hormonal

Embora a acne seja frequentemente associada a causas hormonais, existe o tipo causado pelo desequilíbrio nos níveis de testosterona, que em excesso aumentam a oleosidade da pele. Esse tipo de manifestação tem como particularidade o surgimento das espinhas na região que chamamos de “zona U”: parte inferior do rosto (mandíbula, queixo e pescoço), colo e região superior das costas. 

Acne fulminante ou acne conglobata

É a acne em grau IV, o tipo mais grave de acne e é um tipo bem raro. Seus sintomas são severos e vão além das pústulas, causa febre, dores articulares e aumenta os glóbulos brancos do sangue. É mais frequente entre pessoas do sexo masculino. Dentre suas causas estão a genética, desequilíbrio de testosterona e resposta imunológica a alguns medicamentos. 

aq3_edited.jpg

O tratamento depende do grau das lesões e da causa, mas pode ser feito por meio de medicação oral, tópica e com protocolos que melhoram a qualidade e aparência da pele, como a Luz Intensa Pulsada e o microagulhamento, que agem também nas cicatrizes. 

​

Por ser uma doença sistêmica, o tratamento também precisa de mudanças de hábitos para ter sucesso, como boa alimentação (o excesso de alimentos gordurosos e açúcar aumenta   a oleosidade da pele), higiene adequada da pele e cuidados diários como o uso de proteção solar. 

micro.png

Tratamentos para a acne

mel2.png
Melasma

Melasma: não tem cura, mas tem tratamento

Outra condição de pele que tem como causa os hormônios é o melasma, que são manchas acastanhadas que se manifestam principalmente no rosto e podem ter como gatilho o uso de anticoncepcionais, gravidez, doenças inflamatórias e, é claro, a predisposição genética. 


Apesar de a ciência não saber muito bem a causa do melasma, que é uma hiperpigmentação crônica da pele por uma disfunção dos melanócitos, sabe-se que a exposição ao sol, ao calor e à luz de telas como a do celular e computador são agravantes da coloração das manchas. 


Todo mundo precisa usar protetor solar diariamente – independentemente da exposição ao sol ou não, mas no caso de quem tem melasma esse cuidado é ainda mais importante. A recomendação é, inclusive, que o protetor seja com cor para formar uma barreira física entre a pele e a luz. 


O melasma não arde e não dói, mas não tem cura. Os cuidados com a pele devem ser contínuos. 

Tratamento para melasma

O melhor tratamento para o melasma é o uso diário de protetor solar, mas existem maneiras de clarear a pele como medicações tópicas. Alguns tipos de peeling podem ajudar a uniformizar o tom da pele, mas não qualquer tipo, ou pode ocorrer um efeito rebote e a mancha escurecer. A Luz Intensa Pulsada também é indicada em casos de manchas escurecidas, mas o maior cuidados que a pessoa com melasma precisa ter é a fotoproteção. 

aq3.jpg
Rosácea

Você é uma daquelas pessoas que está sempre com o rosto vermelhinho e às vezes um pouco quente?  Pode ser rosácea, uma doença inflamatória que deixa a pele do rosto rosada (daí vem o nome) e bastante sensibilizada. 


Sua causa, assim como a do melasma, não é conhecida, e também não tem cura – mas tem controle. O tempo seco agrava a rosácea, bem como frio ou calor extremos, alguns tipos de alimentos, medicações e o estresse. 

ros10.png

Pele vermelinha? Pode ser rosácea

ros11.png

Tratamento para rosácea

O tratamento é realizado para amenizar os sintomas, já que a rosácea não tem cura e pode ser feito com medicação oral ou tópica e tecnologias, como alguns tipos de laser.

 

Lembrando que essa é uma pele que precisa de hidratação e limpeza suave. Produtos muito abrasivos pioram a inflamação. 

fungos2.png
Micoses e infecções por fungos

Micoses e infecções por fungos

O nome micose é o termo popular dado a qualquer infecção por fungos na pele, couro cabeludo e unhas.  Existem diversos tipos de micose, mas alguns são mais comuns, conheça alguns:

micose.png

Onicomicose ou micose de unha

É um tipo de infecção por fungos que desfiguram e destroem a unha. Seus sintomas incluem a mudança na cor, descamação, espessamento e descolamento da unha doente. O tratamento é tópico e também inclui cuidados com hábitos de higiene, como limpeza e secagem bem feita dos pés e unhas, uso de calçados e meias que absorvam o suor. 

Frieira ou pé-de-atleta (micose de pé): 

A infecção por fungos conhecida como frieira tem como características a formação de rachaduras ou bolhas entre os dedos dos pés. Causa coceira intensa, sensação de queimação e até mesmo dor. É altamente contagiosa e por isso pode ser transmitida por superfícies contaminadas, como o chão do vestiário da academia. O tratamento pode ser feito com medicação oral e tópica, além dos cuidados com a higiene e secagem minuciosa dos pés e entre os dedos após o banho. 

fr1.png
fungos2_edited.png
dd3.png

Pano branco, micose de praia pitiríase versicolor

É causada por um fungo que causa pequenas manchas esbranquiçadas na pele, porque produz uma substância que impede a pele de produzir melanina quando exposta ao sol, ou seja, a pele não bronzeia nos locais infectados pelo fungo. Esse, aliás, é um fungo que já existe na nossa pele, mas que pode ter uma proliferação exagerada quando em condições adequadas, como excesso de suor e oleosidade da pele. O tratamento é feito por meio de medicação tópica. 

Dermatofitose

É uma infecção fúngica que causa manchas vermelhas escamosas em qualquer área do corpo. A infecção acontece pelo contato direto ou indireto com a infecção. O tratamento pode ser tópico ou oral, muitas vezes associados. 

dd1.png
dd2.png

Tinha capilar

É uma infecção fúngica do couro cabeludo que pode causar a queda dos fios. Seus sintomas incluem coceira, aparecimento de placa arredondada com ausência de pelos ou com pelos tonsurados ou quebrados, dor ou leve vermelhidão na área e nos casos inflamatórios pode haver secreção através da ferida, aumento de volume, dor de cabeça simulando quadro de meningite. O tratamento é feito com medicação oral e xampus antifúngicos.

hz.jpg
Infecções virais

Infecções de pele virais

As infecções de pele causadas por vírus são mais frequentes na infância e incluem doenças como catapora, herpes, sarampo, síndrome mão-pé-boca e molusco. 


São doenças cujo contágio acontece com o contato direto entre a pele e outra pessoa ou superfície infectada. Os sintomas na pele costumam desaparecer por completo após o fim do ciclo viral, mas algumas dessas doenças podem ter outras sequelas para a saúde, por isso manter o esquema vacinal em dia é importante. 

Herpes zoster

Popularmente conhecido como cobreiro, é uma outra doença viral que se manifesta na pele e causa muita dor é o herpes zoster, que é uma reativação do vírus varicela zoster, que também causa a catapora. Em tese, qualquer pessoa que já teve catapora pode desenvolver o herpes zoster e esse gatilho ainda é desconhecido, mas há hipóteses de que problemas de imunidade sejam os responsáveis por reativar o vírus encubado.


É uma doença que causa dor intensa, mesmo após o desaparecimento das lesões na pele porque o vírus se aloja na raiz dos nervos. O tratamento pode ser oral, tópico e em alguns casos precisar da intervenção de um neurologista. 

f10.png
Doenças autoimunes

Doenças autoimunes da pele

Psoríase

É uma doença crônica caracterizada por manchas avermelhadas ou arroxeadas escamosas que podem cobrir qualquer parte do corpo. Pode causar coceiras e irritações da pele e apesar de não ser contagiosa é ainda muito estigmatizada. Não tem cura e pode ter como gatilhos fatores emocionais, falhas do sistema imunológico e infecções ou o frio. O tratamento para os sintomas é feito com medicações tópicas e Luz Pulsada. 

pso.png
vit.png

Vitiligo

É uma doença genética que faz com que os melanócitos se tornem alvos dos linfócitos T desregulados, o que causa a despigmentação da pele. Não tem cura, mas pode ser controlado, por meio de medicamentos que induzem a repigmentação da pele afetada, medicação tópica e tecnologias como laser e fototerapia. Também é possível tratar cirurgicamente, por meio do transplante de melanócitos.

f2.jpg
Câncer

Câncer de pele

O câncer da pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA) anualmente são registrados cerca de 185 mil novos casos.

​

Existem dois grandes tipos de câncer de pele: os não-melanoma e os do tipo melanoma.

Câncer de pele não-melanoma

O câncer da pele não-melanoma é o tipo mais comum e não tem uma taxa alta de mortalidade. É causado na maioria das vezes pela  exposição prolongada à radiação ultravioleta do sol ou de outras fontes. 

ca2.png
melanoma2.png

Melanoma de pele

É um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, as células de pigmento da pele e é o mais grave dos cânceres de pele, pode ser detectado por meio do checkup dermatológico anual.

laco5.png

Diagnóstico de câncer de pele

Para fechar o diagnóstico de câncer de pele é preciso realizar uma biópsia da região suspeita, que pode ser uma biópsia incisional, que remove um fragmento da lesão ou que remove a lesão inteira, a biópsia excisional. 

Tratamento e prevenção do câncer de pele

O uso diário do protetor solar é a melhor maneira de evitar o surgimento dos cânceres de pele. Observar a evolução de pintas, manchas ou verrugas também é recomendado. 

  • Observe qualquer mudança de coloração tamanho ou formato de pintas ou verrugas;
     

  • Fique atento a manchas que sangram com facilidade; 
     

  • Desconfie de feridas que não cicatrizam. 

O tratamento do câncer de pele pode ser feito com a remoção cirúrgica da área afetada.


Outros métodos terapêuticos incluem quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e medicações orais. 

bottom of page